Diante do conhecimento, três são as perspectivas básicas que podemos assumir: trabalhar como a formiga, criar como a aranha, produzir como a abelha.
A formiga materialista nada cria: recolhe materiais em múltiplos lugares e disciplinadamente combina-os e articula-os para construir seu mundo. A aranha idealista tudo cria: meticulosamente, constrói sua teia com elementos que extrai de dentro de si mesma.
Frequentemente, ao estudar, somos como formigas: limitamo-nos a ecoar outras vozes, a reproduzir ecos, ou ecos de ecos. Outras vezes, tentamos construir nossa rede conceitual como as aranhas tecem suas teias: buscamos respostas para todas as questões apenas dentro de nós.
Com seu modo especial de operar, a abelha nos envia continuamente uma mensagem que sintetiza as perspectivas da formiga e da aranha. Ela colhe o pólen de inúmeras flores com a diligência da formiga, elabora-o com a competência da aranha, e produz seu precioso e apreciado mel.
Vamos diretamente ao ponto: sejamos abelhudos.
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