As provas são oportunidades de aprendizado e aproveitar a atenção dedicada aos temas das questões é muito produtivo. A oferta do gabarito, imediatamente depois, é uma forma eficaz de tirar proveito de tal interesse; uma semana após a prova, o efeito já não será o mesmo.
Outra forma de explorar a atenção dos alunos durante as provas é permitir que façam perguntas durante as mesmas. Ao professor, cabe decidir, com critério, sobre a conveniência de dar ou não a resposta. Se o aluno está quase chegando lá, se sabe bem o que não sabe, um pequeno empurrão bastará. Se ele está confuso, se não sabe o que não sabe, a prova não é o momento para ajudá-lo.
Às vezes, responder a pergunta com outra pergunta pode ser a melhor opção. Uma questão bem formulada traz em si os elementos de sua resposta. Com perguntas agudas, Sócrates extraía do outro aquilo que ele sabia, mas não sabia que sabia, dando à luz o conhecimento, como em um parto. As provas podem ser momentos propícios para a prática socrática.

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