O Portfólio é um dos instrumentos mais interessantes na avaliação escolar, em todos os níveis de ensino. Ao final de um período letivo, a observação da produção pessoal organizada de cada aluno favorece uma avaliação mais justa do que a que resulta da simples contabilidade das notas ou conceitos das provas ou trabalhos realizados.
A origem inglesa da palavra remete imediatamente à ideia de pasta, mas um Portfólio não pode ser confundido com o eventual suporte que o materializa. Não pode resumir-se à reunião cumulativa dos trabalhos realizados (não é um “Tuttifólio”), nem à burocracia de um formulário com itens padronizados para todos os avaliados.
Para expressar uma produção pessoal, a organização de um Portfólio deve compor uma narrativa, contar uma história. Os materiais produzidos são as cenas; o Portfólio é um filme. Roteiro, enredo, direção são fundamentais para a eficácia da narrativa. Um Portfólio que não passa de um Tuttifólio reitera a máxima: a corrupção do ótimo é o péssimo.
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