Aos alunos que não demonstram um aproveitamento mínimo, a escola oferece atividades de recuperação. Nem sempre tais iniciativas são bem recebidas. Raramente satisfazem o critério primordial: a atenção pessoal. As razões para o desempenho aquém do mínimo esperado são pessoais. Os remédios para sanar as deficiências também deveriam sê-lo. Se não o são na escola, recorre-se ao professor particular.
Os alunos que têm um desempenho acima da média também deveriam ser contemplados com atividades especiais, de caráter pessoal, nesse caso, de aprofundamento. É tão fundamental suprir deficiências quanto nutrir interesses específicos, fomentando a busca do máximo desempenho.
À escola cabe manter vivo o interesse dos alunos pelo conhecimento, tanto em situações de carência quanto na busca da excelência. Uma boa formação ética pressupõe que todos ofereçam o melhor de si a cada momento. Fazer o mínimo para ser aprovado é amoral; dar o máximo de si é preferível, sobretudo quando buscamos o inatingível.
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