A felicidade começa com a fé: na possibilidade da harmonia, na importância dos laços, na força da razão, no poder do sentimento, no sentido da vida, na transcendência e na justiça.
A felicidade realiza-se na ação: na semeadura de sonhos, no desejo com argumentos, na arquitetura de projetos, na paciência do planejamento, no respeito pelas circunstâncias, na humildade diante do inesperado.
A felicidade pressupõe o respeito pela vida, a responsabilidade pelo mundo, a fraternidade universal, a prevalência da verdade, e um reconhecimento sincero da necessidade do pousio entre a colheita e um novo plantio.
A felicidade não é como uma função constante, ou uma utópica planície: como um arquipélago de ilusões, ela vem e vai, conforma-se em picos e vales, atinge máximos e mínimos, sobrevive entre a tempestade e a bonança.
A felicidade não existe senão no encontro com o outro, na fusão de horizontes, no amor e na partilha de sonhos e projetos: como bem disse o poeta, é impossível ser feliz sozinho.
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