Otimizar um processo não é apenas atingir o objetivo fixado, mas fazê-lo da melhor maneira possível. É encontrar o mínimo ou o máximo valor desejável para alguma grandeza. Dadas duas cidades, é descobrir o caminho mais curto, ou menos dispendioso, ou mais seguro, ou menos íngreme, ou mais livre de tráfego,… Maximizações e minimizações alimentam-se mutuamente: máximo lucro, mínimo custo, mínimo risco, máximo valor do seguro,…
A Matemática é ótima na otimização de processos técnicos, que não envolvem a complexidade humana. Quando o ser humano está no centro das atenções, o ótimo pode se tornar inefável e dois desvios podem ocorrer.
Em primeiro lugar, o ótimo pode ser inimigo do bom. A busca insensata de uma inacessível otimização pessoal pode levar ao menosprezo de otimizações parciais, palpáveis e desejáveis. Outro desvio é o fato de que, às vezes, na busca sôfrega do ótimo, os valores esmaecem e minam a integridade. Como nos lembra a máxima latina, a corrupção do ótimo é o péssimo.
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