Não importa em que, ser o melhor é o que importa: eis a essência do bestismo. O desempenho ótimo pode realizar-se em circunstâncias absolutamente irrelevantes; o Guiness registra e amplifica o fato e um espetáculo de luzes saúda the best.    
A profecia de Warhol (No futuro, todos serão famosos durante quinze minutos) em vez de atenuar, parece estimular a busca ansiosa pelo espetáculo de máximos e mínimos. A popularidade dos extremos rivaliza, no entanto, com sua crescente efemeridade: um pequeno movimento e eles já não mais são ou estão…
Coisa distinta é o ideal da perfectibilidade humana. O contínuo crescimento pessoal é condição de possibilidade de uma ética humanista. Uma ação eticamente defensável pressupõe que cada um dá o máximo de si em busca de uma minimização do sofrimento sem sentido. Aqui, no entanto, máximos e mínimos são balizas utópicas. Em oposição abestismos de diversos matizes, no aperfeiçoamento humano, nunca nos satisfazemos com um mínimo, nem atingimos um máximo.

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