A tecnologia é onipresente e a escola tem incorporado cada vez mais seus recursos, mas as competências básicas que nela desenvolvemos ainda podem ser bem representadas pela tríade ler, escrever e contar, devidamente reinterpretada.
Ler é mais do que compreender um texto, que é o primeiro outro que se põe diante de nós: é ler o mundo, compreender fenômenos de modo geral, sejam eles naturais, sociais, econômicos, históricos, geográficos etc.
Escrever é mais do que redigir um texto com o próprio punho: é ser capaz de expressar-se em diferentes linguagens, buscando permanentemente a comunicação e o diálogo, o que nos torna efetivamente humanos
Contar é mais do que enumerar ou fazer contas; é ser capaz de construir narrativas significativas: dos cases aos “causos”, elas constituem a arquitetura básica do conhecimento em todas as áreas.
Como educador competente, Paulo Freire aponta, em sua obra, para tal ampliação de horizontes; em decorrência, seu pensamento permanece mais vivo do que nunca.
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