Formação permanente é mais que um slogan: no mundo do trabalho, estamos docemente condenados a aprender continuamente ou a perecer profissionalmente. A antiga periodização “estudar, formar-se, trabalhar, aposentar-se” ruiu quase completamente. A conclusão de um curso de graduação, em qualquer área, representa apenas uma formação inicial. O conhecimento tornou-se o principal fator de produção. É um recurso fundamental, em que a capacidade de mobilização é absolutamente crucial. Em intervalos de tempo cada vez menores, precisamos voltar aos estudos, aperfeiçoando as ações, incorporando inovações. A inserção profissional é cada vez mais seletiva no que se refere às características pessoais exigidas. Expressão, compreensão, argumentação, decisão, contextuação e imaginação são pares de competências especialmente valorizadas. Não se trata apenas de buscar certificação formal em áreas técnicas específicas, mas de crescimento como profissional e como pessoa. Hoje, o tempo de aprender é sempre.
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