Recentemente, o jornal inglês The Independent anunciou, veemente: as tradicionais disciplinas escolares seriam excluídas do currículo na Finlândia, um país muito bem situado em avaliações educacionais internacionais. Elas seriam substituídas por temas de interesse mais nítido. Em vez de “subjects”, “topics”; em vez de Física ou Literatura Inglesa, Comunidade Europeia ou sobrevivência na neve.
Analistas mais açodados imediatamente começaram a projetar: entre nós, uma ação similar seria apenas uma questão de tempo. Outros, mais prudentes, aguardaram o desenrolar dos acontecimentos.
O desmentido não demorou. Alguns dias depois, autoridades educacionais finlandesas vieram a público explicar que as iniciativas, mal entendidas pelo jornal inglês, diziam respeito a um esforço para recolocar as disciplinas em seus devidos lugares. Afinal, elas são meios para a formação pessoal, e estariam sendo tratadas, frequentemente, de modo excessivamente fragmentado, ou como se fossem fins em si mesmas…
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