Aprender sempre, eis uma regra fundamental na vida. Na escola, a liberdade é limitada na escolha das disciplinas e dos professores; depois, devemos decidir sozinhos o que estudar, e quem tem algo a nos ensinar. O discernimento nesses dois temas é fruto de uma experiência escolar bem sucedida.

Na escola ou não, três grandes mestres oferecem lições cruciais sobre a arte da escrita.

Kardec, em O Livro dos Espíritos, recorre a cerca de 1000 perguntas agudas, que perscrutam a vida de A a Z. Responde-as de modo instigante, alimentando muitas outras nas mentes de crentes e não crentes.

Nos diálogos socráticos, a desconfiança na escrita conduziu a um esmero na expressão. Temáticas complexas são tratadas de modo percuciente, em que o interlocutor é profundamente respeitado.

No ensino da língua portuguesa, os manuais de redação que nos perdoem, mas Vieira é fundamental. Além da perfeição no uso do idioma, aprendemos com os Sermões a simbiose entre a coerência e a sedução na arte da argumentação.

 

 

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