A Educação Brasileira vive uma crise profunda e segue sem projeto. Troca de Ministro como se troca de roupa. Para sair da crise, precisa de mais do que um Ministro com qualidades pessoais: a autoridade como profissional é imprescindível.

Autoridade é diferente de poder. Há a força, há o poder e há a autoridade. Na coerção não dá, não é Educação. Bravatas não movem moinhos. Nos limites do poder também não dá, especialmente em situações de crise, como é o caso no Brasil. Somente nos resta o exercício da autoridade, que se funda em imprescindível competência profissional, ancorada em compromisso público nas relações entre o Estado e o Mercado.

Mais do que poder, o Ministro precisa demonstrar autoridade como profissional. O exercício da autoridade é menos do que dar ordens, por legítimas que sejam, mas é mais do que mero conselho. Se o putativo ministro não demonstrar ter competência suficiente para a tarefa, corre o risco de derrapar no gênero e transformar a missão em um missão…

Oremus.

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