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PESQUISA: O NÚMERO EXAGERADO DE CITAÇÕES

25 de outubro de 2013
Deixemos de lado o desvio aético das citações cruzadas, trocadas como gentilezas: ainda assim, costuma ser exagerado o número de citações em grande parte das pesquisas. Coligidas de modo sincrético, seu uso nem sempre é adequado e elas podem esconder a voz do pesquisador. Ninguém melhor do que Calvino, em Seis...
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PESQUISA: OS OBJETIVOS EXCESSIVAMENTE MODESTOS

25 de outubro de 2013
É comum em jovens pesquisadores a ambição desmesurada na caracterização do problema da pesquisa a ser realizada. A introdução histórica pode, às vezes, ser intitulada “Deus e sua época”. E a impressão que resulta da leitura da lista de objetivos é que nada mais restará por fazer, após sua conclusão....
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PESQUISA: A OPÇÃO PELA CARICATURA

25 de outubro de 2013
A caracterização do problema a ser enfrentado é a ante-sala da formulação dos objetivos de uma pesquisa. Em tal etapa, é fundamental resistir à opção pela caricatura, que pode facilitar a tarefa do pesquisador, mas certamente mina os resultados da pesquisa. Se “nenhuma pesquisa foi feita até agora sobre o...
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PESQUISA: A QUANTIFICAÇÃO COMO CAMUFLAGEM

25 de outubro de 2013
Há quem creia, como Rutherford, que o qualitativo não é mais que um quantitativo pobre, mas o endeusamento dos números na realização de uma pesquisa pode ser igualmente caricato. Indicadores numéricos podem revelar relações de interdependência importantes e são muito bem vindos. Mas devem ser cautelosamente interpretados, uma vez que tanto...
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PESQUISA: O ABUSO DA LINGUAGEM TÉCNICA

25 de outubro de 2013
Em Amor y Pedagogia, Unamuno critica o cientificismo exagerado do final do século XIX. Chama de Cocotologia a ciência das ciências, que consistiria na “embananação” do banal, por meio do recurso a uma linguagem artificialmente sofisticada, para impressionar incautos. A construção de um passarinho de papel (cocotte) seria a gestação de um óvulo quadrado papiráceo; um bêbado seria...