O HÁBITO, O MONGE, A MASSA
18 de outubro de 2013O hábito não faz o monge, mas ternos ou vestidos longos não são convenientes para a praia, nem sungas ou biquínis para as salas de aula. Certos ambientes sugerem vestimentas e comportamentos adequados, ou se instala uma dissonância. Se o tema é regulado por normas, quem as viola deve ser...
UNIVERSIDADE: SETE DESVIOS NA IDEIA DE PESQUISA
18 de outubro de 2013Analisando o mar de pesquisas acadêmicas atualmente produzidas, é possível constatar algumas de suas mazelas, sete das quais serão aqui apontadas. A primeira é a superestimação do papel da metodologia, que funciona como um esconderijo para o conteúdo da pesquisa. A segunda é a artificialidade do referencial teórico, que se torna um atestado...
UNIVERSIDADE: O DOGMA DA INDISSOCIABILIDADE ENSINO/PESQUISA/EXTENSÃO
18 de outubro de 2013Na Universidade brasileira, a docência, a pesquisa e a extensão de serviços à comunidade são consideradas indissociáveis. Tal “dogma”, no entanto, em vez de qualificar a instituição, tem produzido alguns efeitos negativos nas práticas acadêmicas. Não está em questão a exigência da pesquisa para a caracterização de uma Universidade; isso,...
TER, SER, PARECER
18 de outubro de 2013Ter ou ser já foi um dilema existencial, bem escrutinado por Eric Fromm e por outros analistas, antes que a febre dos simulacros se instalasse. Hoje, percebemos que ser pessoa ou ter bens materiais não passava de uma apresentação relativamente ingênua de uma questão mais profunda, envolvendo valores, aparências e...
ROTINEIROS E ANALISTAS SIMBÓLICOS
18 de outubro de 2013Em “O Trabalho das Nações”, Robert Reich divide os trabalhadores em duas classes: rotineiros e analistas simbólicos. Os primeiros diminuem no mundo inteiro, crescentemente substituídos pela tecnologia em atividades algoritmizáveis. Já os analistas são capazes de pensar de modo sistêmico e perceber aspectos abrangentes dos processos produtivos, em todas as...